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quarta-feira, 18 de abril de 2012

A Pangeia que quero para o mundo


Caros cidadãos,

Gostaria, na minha ínfima posição de ninguém, propor uma nova ordem mundial. Uma ordem mundial baseada nas asas do retrocesso! Que não haja mais guerras, que a tecnologia não possa ser mais usada, que a internet enterre-se sob o manto do esquecimento!

Pode parecer-lhe, entendo, um tanto quanto incomum ouvir sugestão desse nível. Mas paremos e reflitemos acerca desse surpreendente cenário: quanto menos evoluímos, mais humanos ficamos. Hoje, tão sábios de nós mesmos, olvidamo-nos da classe a que pertencemos e colocamo-nos acima de todas as coisas desse mundo! 
Não existe natureza, não existem animais, não existem a água e o ar e a terra; apenas estão os negativismos e os seres que nos servem de alavanca do próprio orgulho.

Veja, por exemplo, o caso dos nossos primos próximos, os chimpanzés. Ou, então, aqueles tios mais distantes, as raposas. Ainda podemos tomar por onde aqueles grandes amigos da família, as formigas de cozinha! O que todos eles têm em comum? O fato de serem involuídos. E serem todos filhos da Mãe Natureza.

Os Homens, porém, estão órfãos. E, sem mãe nem pai, ficam carentes de rumo e brigam entre si. Geram cada vez mais formas de se exterminarem, de maneiras tantas que a imaginação se perde e dá lugar à criação cega, a qual tanto parece nos abrir os olhos. Em verdade, cresce o número de olhos que se fecham todos os dias por causa dessas criações.

Assim, quero propor, para essa nova ordem global, um novo Planeta Terra: sugiro a volta às origens, a reintegração do ser humano à natureza e o ressurgimento da Pangeia, como novo lar a nos prover os benefícios da ignorância, da simplicidade e da união.

Um abraço, meus colegas!
F.O.
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