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domingo, 29 de abril de 2012

Os três irmãos


Falar sobre morte nunca é fácil, principalmente para aqueles que já conviveram com ela. Algumas pessoas conseguem acostumar-se mais facilmente à separação, outras, menos. Cada ser foi criado de maneira diferente, seguindo ideologias muitas vezes distintas. Porém, fato é que a nossa sociedade sempre cultivou o apego como uma das bases para a sua construção.

Não sou, absolutamente, um sociólogo, antropólogo ou psicólogo para tratar esse tema. Mas peço a palavra enquanto ser humano. Sei o quanto é difícil perder alguém querido. E conheço amigos que também sabem. Embora tenhamos concepções um pouco conflitantes, às vezes, não posso ignorar que a separação é, para nós, dolorosa demais.

E o que fazer? Para isso, deixarei de lado as religiões e seus respectivos rituais. Cada um age da forma como acredita, e não me considero ninguém para questionar a validade dessas atitudes. O que gostaria de abordar é a nossa reação frente à vida. Para muitos, a morte é tão incompreensível que se torna poderosa. Até demais. Não à toa existem muitos grupos de recuperação e de acompanhamento psicológico para os familiares e amigos aceitarem e levarem as próprias existências adiante.

O que quero dizer é: até onde a morte e a separação podem chegar em nossas vidas? Quanto de nós elas podem tirar? Será que não somos fortes o suficiente para passar por cima desse obstáculo?

Somos! Acredito sempre no caminho do meio: aquele que nos traz equilíbrio e nos transforma em seres mais sábios. Há hora para se chorar. Enquanto animais, temos nossas fraquezas, nossos temores e, principalmente, temos medo do novo. Mas há hora para secar as lágrimas, apoiar-se nos ombros dos amigos e voltar a andar. Porque é esse o caminho que precisamos seguir: o que está diante nossos olhos.

Para finalizar, quero deixar-lhe trecho de um filme que adoro. Triste, penso. Mas muito verdadeiro, e que mostra um pouco daquilo que acredito, da minha visão.

Minha mensagem final é: aproveite ao máximo enquanto você pode sentir-se alegre, feliz, querido e especial. Não há nenhuma maneira mais digna de honrar a sua vida senão essa: vivendo.


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