Não é de hoje que me posiciono
contra a Copa do Mundo no Brasil (quem quiser saber o porquê é só clicar: http://eapalavra.blogspot.com/2011/06/gol-contra.html
). Ainda acho – com a maior convicção possível – que só vamos ter prejuízos,
sejam eles financeiros ou não, e a cada dia que passa isso fica mais claro para
mim.
Exemplo claro é essa verdadeira
guerra travada entre Fifa e Governo. A primeira, por conta dos contratos
assinados com parceiros, quer impor as suas regras ao país; o segundo precisa
achar uma forma de conciliar essa situação com o interesse da população, que
sairia(á) perdendo caso fosse aprovada a tal da Lei Geral da Copa na sua forma
íntegra. Não deu outra: na votação principal do Congresso sobre o texto, pelo
menos nos pontos mais fortes, nós perdemos.
Sabe aquela meia-entrada a qual
você está acostumado? Esqueça, só um setor do estádio poderá comercializar esse
tipo de ingresso. Sabe aquela campanha sobre menos violência nos campos,
civilidade e paz? Pois é, a cerveja, por conta de um patrocínio da Fifa, está liberada
dentro das arenas. Imagine que bonito será ver o pai e o filho pequeno bebendo
juntos à vitória da Seleção!
O pior de tudo é ver que, no
braço de ferro, o lado mais fraco é sempre o nosso. Em vez de se firmar como
protetor do povo, que é a sua obrigação, o Governo se mostrou um grande “pau
mandado” que vai fazer frente até um ponto; a partir dele, a bola é da Fifa.
E que venham os gringos pra beber
da nossa cerveja, usar os nossos estádios e voltarem felizes para seus lares
exteriores! Nós? Segunda-feira a gente tem que trabalhar...