Esse mico nem todos vão entender – ou entender o quanto de
significado há nisso tudo – mas, para mim, foi impagável!
Às vezes, pago caro por alguma besteira que a minha grande
boca fala; às vezes, saio dando risada do “não-problema” gerado. Naquele dia
foi assim.
Quando trabalhava no Conselho Regional de Nutricionistas –
CRN-3 (e nem faz tempo, isso), na volta de um delicioso almoço com os amigos,
entrava no elevador e, petulante, pedia para um deles:
- 3º andar, por favor.
Fazia isso sempre, e sempre ouvia risadas e frases do tipo “Ai,
Caio”. Até um certo dia estava tudo bem, quando fiz de novo a tal brincadeira.
Mas quem me respondeu não foram os meus colegas.
- Oi, tudo bem? Já está apertado – disse a Dra. Vera Leça, a
quem cumprimentei, assim como à Dra. Cristina Rebolho.
Detalhe: ambas conselheiras do CRN-3. A que me respondeu,
vice-presidente à época.
Não preciso nem falar o quão vermelho eu estava quando
agradeci com um simples e tímido “obrigado”...