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segunda-feira, 25 de julho de 2011

A caixa Highlander

Eu pensei em escrever sobre outro mico com água (na verdade são mais dois), mas como achei que ficaria muito repetitivo, preferi relatar outra das minhas estripulias, (novamente) no trabalho.

Dessa vez, um mês depois de ter começado o treinamento, minha chefe e as outros dois auxiliares com mais tempo de casa pediram para eu montar uma caixa do tipo arquivo-morto (se você não sabe o que é, clique aqui). Bem, era meu primeiro emprego, nem fazia ideia de como dobrar aquilo. Mas, enfim, precisava, né?

Olhei para o papelão estendido à minha frente. Peguei, analisei, mexi em uma aba, tentei com outra... quando alguém falou mais ou menos assim:

- Eu to contando, vamos ver quanto tempo você leva pra finalizar.

Pronto, o suficiente para me desesperar. Comecei a dobrar aquilo de todos os jeitos possíveis, tentei de fora pra dentro, de dentro pra fora, onde tinha pontilhado, onde não tinha. E o tempo passando. Daí a pouco começa um vuco-vuco na entrada do setor e, adivinhe: todos os outros departamentos tinham parado pra me assistir.

Eu devia estar mais vermelho que um pimentão, e ria desenfreadamente, pra pelo menos disfarçar um pouco. Sabe aquela tática de quem está perdendo no vídeo-game? Então, lancei mão dela também:

- Ah, mas essa caixa é muito difícil de montar, ninguém consegue ser rápido com isso!

- Olha só quanto pontilhado, até parece que alguém vai conseguir montar!

- Nem instrução tem, quer que eu faça o quê?

Depois de um bom tempo, e essa choradeira danada, finalmente deixei a caixa como deveria! Obviamente, a minha performance deixou todo mundo com um baita sorriso – prefiro pensar dessa forma... rsrs

Ah, claro, esqueci de comentar: bati o recorde de montagem! Nenhum outro funcionário demorou tanto pra montar uma caixa daquelas...


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