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sábado, 11 de fevereiro de 2012

A mais nova modinha


A última moda agora é fazer greve. Aqui em São Paulo, os motoristas e cobradores de ônibus são os encarregados da vez. Funcionários do Judiciário (se for de outra esfera pública, por favor, corrijam-me), há meses, colocam faixas na Av. Paulista protestando por salários e condições de trabalhos melhores. Professores saem às ruas para se manifestar.

Sinceramente, nada contra. Sou a favor das paralisações, principalmente aquelas que pegam as pessoas de surpresa – porque, nesse caso, a importância dos profissionais se torna muito mais nítida. Porém, existem duas categorias que, recentemente, cruzaram os braços e que transformaram a vida da população em um verdadeiro caos: policiais e bombeiros. As reivindicações são as mesmas, sob a desculpa de que são trabalhadores como qualquer outro. Mas estão errados.

Policiais, médicos e bombeiros são essenciais para a manutenção da vida. Se um jornalista quiser fazer greve, não vai matar ninguém; nem um nutricionista; nem um professor. Mas, como se provou na Bahia, a PM parar as suas ações quase triplicou o número de mortes, de uma semana para outra, de acordo com o jornal Folha de São Paulo. Ou seja: três vezes mais pessoas que ainda tinham uma vida inteira pela frente não puderam completar sua jornada e deixaram para trás pais, esposas e filhos. Eu sei o que os familiares estão sentindo. E tudo isso por causa de uma greve mal-pensada, executada por um ex-policial com dor-de-cotovelo por ter sido expulso da corporação e que, ao que li, pela segunda vez coloca a sociedade baiana em risco.

No Rio de Janeiro, atitude parecida se repete. Lamentável ver que tanta gente não possui o mínimo de inteligência para perceber que manifestações como essas irão transformar a cidade em uma zona perigosa, justo na época do Carnaval, quando inúmeras ocorrências de violência e roubo dão saltos nas estatísticas das Secretarias de Seguranças Públicas.

Policial, médico e bombeiro não pode fazer greve. Policial, médico e bombeiro que para deveria perder o seu direito a exercer a profissão, pois não tem a real noção da sua importância para a população.
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