Bem, depois de um belo período inativo, voltei nesse domingão para compartilhar mais dos meus micos! Hoje, vou colocar três drops micos para apreciação, todos eles acontecendo em Vitória/ES. Divirtam-se com a vergonha alheia!
É pela esquerda, contramão!
Para subir ou descer as escadarias do Convento da Penha, é necessário um pouco de organização, uma vez que ainda há peregrinações e, principalmente aos domingos ou em dias de festas, as missas e comemorações são lotadas. Então, a (boa) ideia que tiveram foi dividir o caminho com um corrimão e, do lado esquerdo, reservar espaço para quem subia. O direito ficava com quem descia. Em uma dessas escadas, o aviso das direções estava difícil de ser visualizado, minha mãe não deve ter visto e estava, vamos dizer assim, na contramão. Lá de baixo eu dei um grito:
- É pela esquerda, contramão!
Qual não é a minha surpresa ao ver algumas pessoas olhando com vergonha para o lado em que estavam e trocando de lugar!? Quando passei perto de uma mulher, deu pra ouvi-la dizendo:
- Ai amor, eu to na contramão!
E passou por baixo do corrimão.
E aí, vai ou não vai?
Descíamos o caminho que leva ao Convento da Penha para voltarmos ao hotel, uma vez que tínhamos acabado de visitar o lugar. Eu e o meu irmão, pra variar, sempre bem à frente dos meus pais, o que nos obrigava a esperar parados, de tempos em tempos, até vermos as figuras dos nossos progenitores aparecendo em alguma curva. Porém, em uma dessas vezes, perdi a paciência e dei um berro:
- E aí, vai ou não vai?
Logo depois, alguma coisa acontece. Mas não são meus pais. É uma moto descendo a pista numa boa, um cara do tipo “eu faço academia desde que nasci” e a namorada dele. Aproveitei que estava perto de um matagal e enfiei a cara no meio das plantas.
Eu quero a minha batatinha!
No avião rumo a São Paulo, fomos dirigidos por um piloto muito engraçado. Logo quando o avião fazia a manobra, ele se comunicou com os passageiros:
- Senhores passageiros, vocês já foram apresentados à tripulação, mas gostaria de dizer que é uma honra trabalhar com fulano de tal, sicrano...
E foi falando os nomes. Até que se atrapalhou em um deles e lançou essa:
- Olha, eu não sei se falei o nome corretamente. Quem acertar ganha uma batatinha extra.
Pronto. Eu e um cara a umas duas poltronas de distância já nos prontificamos a ganhar a batatinha. Mas o interessante foi que começamos a “discutir” em pleno vôo:
- Ei, a batatinha vai ser minha!
- Que nada, eu vou acertar o nome!
- Cuidado que eu sou forte (o cara disse isso) e o meu grau (do óculos) é 1.75!
- E daí, o meu grau é 1.0 e eu ainda tenho o meu senso de direção!
Enfim, cada vez que as aeromoças passavam, a gente começava a brincadeira. No final das contas, nem um nem outro tentou acertar o nome, mas o cara pediu a maldita da batatinha extra. E, pior, foi no mesmo ônibus que eu para o aeroporto. Não deu outra: começou tudo de novo...