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domingo, 7 de agosto de 2011

Drops micos

Bem, depois de um belo período inativo, voltei nesse domingão para compartilhar mais dos meus micos! Hoje, vou colocar três drops micos para apreciação, todos eles acontecendo em Vitória/ES. Divirtam-se com a vergonha alheia!

É pela esquerda, contramão!

Para subir ou descer as escadarias do Convento da Penha, é necessário um pouco de organização, uma vez que ainda há peregrinações e, principalmente aos domingos ou em dias de festas, as missas e comemorações são lotadas. Então, a (boa) ideia que tiveram foi dividir o caminho com um corrimão e, do lado esquerdo, reservar espaço para quem subia. O direito ficava com quem descia. Em uma dessas escadas, o aviso das direções estava difícil de ser visualizado, minha mãe não deve ter visto e estava, vamos dizer assim, na contramão. Lá de baixo eu dei um grito:

- É pela esquerda, contramão!

Qual não é a minha surpresa ao ver algumas pessoas olhando com vergonha para o lado em que estavam e trocando de lugar!? Quando passei perto de uma mulher, deu pra ouvi-la dizendo:

- Ai amor, eu to na contramão!

E passou por baixo do corrimão.


E aí, vai ou não vai?

Descíamos o caminho que leva ao Convento da Penha para voltarmos ao hotel, uma vez que tínhamos acabado de visitar o lugar. Eu e o meu irmão, pra variar, sempre bem à frente dos meus pais, o que nos obrigava a esperar parados, de tempos em tempos, até vermos as figuras dos nossos progenitores aparecendo em alguma curva. Porém, em uma dessas vezes, perdi a paciência e dei um berro:

- E aí, vai ou não vai?

Logo depois, alguma coisa acontece. Mas não são meus pais. É uma moto descendo a pista numa boa, um cara do tipo “eu faço academia desde que nasci” e a namorada dele. Aproveitei que estava perto de um matagal e enfiei a cara no meio das plantas.


Eu quero a minha batatinha!

No avião rumo a São Paulo, fomos dirigidos por um piloto muito engraçado. Logo quando o avião fazia a manobra, ele se comunicou com os passageiros:

- Senhores passageiros, vocês já foram apresentados à tripulação, mas gostaria de dizer que é uma honra trabalhar com fulano de tal, sicrano...

E foi falando os nomes. Até que se atrapalhou em um deles e lançou essa:

- Olha, eu não sei se falei o nome corretamente. Quem acertar ganha uma batatinha extra.

Pronto. Eu e um cara a umas duas poltronas de distância já nos prontificamos a ganhar a batatinha. Mas o interessante foi que começamos a “discutir” em pleno vôo:

- Ei, a batatinha vai ser minha!

- Que nada, eu vou acertar o nome!

- Cuidado que eu sou forte (o cara disse isso) e o meu grau (do óculos) é 1.75!

- E daí, o meu grau é 1.0 e eu ainda tenho o meu senso de direção!

Enfim, cada vez que as aeromoças passavam, a gente começava a brincadeira. No final das contas, nem um nem outro tentou acertar o nome, mas o cara pediu a maldita da batatinha extra. E, pior, foi no mesmo ônibus que eu para o aeroporto. Não deu outra: começou tudo de novo...

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